O Laboratório da Paisagem recebeu, no dia 24 de Janeiro, alunos do segundo e terceiro ciclo para discutir o futuro sustentável de Guimarães. Durante a sessão participativa, os jovens avançaram com propostas que querem ver concretizadas até 2030 na área da mobilidade, dos resíduos, da economia criativa e da biodiversidade.

E se o centro da cidade de Guimarães tivesse um dia livre de carros todos os meses? E se houvesse um concurso que premiasse quem mais recicla? E se a compostagem fosse obrigatória nas escolas? Estas são algumas das propostas que os alunos de segundo e terceiro ciclo de escolas de Guimarães apresentaram na semana passada durante uma sessão participativa no Laboratório da Paisagem.

A sessão teve como objectivos conhecer as preocupações dos mais novos em relação à sustentabilidade do concelho e promover a discussão a propósito de medidas que desejam ver concretizadas até 2030. Com a mobilidade, os resíduos, a economia criativa, a natureza e a biodiversidade a assumirem-se como preocupações-chave, os estudantes avançaram ainda com outras propostas.

Partindo da troca de ideais nesta acção de educação não formal, os alunos sugeriram ainda a criação quer de mais incentivos para a aquisição de veículos de mobilidade suave, quer de mais florestas urbanas e plantações a serem realizadas pela comunidade. Pediram também o reforço tanto da oferta de transportes públicos como da de contentores. Além disso, destacaram a importância de se desenvolverem mais acções de sensibilização junto da população e de se promover a eficiência energética dos edifícios públicos e a despoluição dos rios.

Guimarães deu a conhecer compromissos assumidos

Esta sessão participativa é uma das iniciativas que têm sido promovidas em Guimarães no sentido de contribuir para a participação pública na construção da sustentabilidade. Surge, aliás, depois de a Estrutura de Missão Guimarães 2030, cujo conselho consultivo está sediado no Laboratório da Paisagem, ter realizado uma auscultação massiva a alunos e profissionais de escolas secundárias e a outros vimaranenses.

Segundo o Laboratório de Paisagem, esta sessão teve ainda como objectivo dar a conhecer aos alunos os compromissos que o município de Guimarães está a assumir nestas matérias, incluindo não só a neutralidade climática até 2030 como uma nova submissão à Capital Verde Europeia, que, de acordo com a autarquia, está “em pleno andamento”. Neste sentido, a sessão contou com a presença da responsável por essa candidatura, a vereadora da Educação Adelina Pinto, bem como com a de Isabel Loureiro, coordenadora da Estrutura de Missão Guimarães 2030, e a de Carlos Ribeiro, director executivo do Laboratório da Paisagem.