Águeda foi a grande vencedora do prémio Município do Ano 2021, numa iniciativa promovida pela plataforma UM-Cidades, da Universidade do Minho. O projecto AgitÁgueda Art Festival valeu ao município aguedense duas distinções, a principal e a da categoria “Centro – mais de 20 mil habitantes”, mas os prémios não se ficaram por aqui e houve ainda mais doze vencedores nesta sexta edição dos prémios da UM-Cidades.
Numa cerimónia que decorreu na passada quinta-feira, no Funchal, os municípios de Arganil, Aljustrel, Barcelos, Braga, Guimarães, Famalicão, Monção, Palmela, Santa Cruz, Silves e Valongo juntaram-se a Águeda no lote dos vencedores, distinguindo-se nas diversas categorias, definidas por critérios de localização geográfica e populacional.
Entre as 44 candidaturas recebidas na edição deste ano, Monção foi o vencedor na categoria “Norte – menos de 20 mil habitantes”, à qual concorreu com o projecto Programa Monção Social; por sua vez, para a categoria “Norte – mais de 20 mil habitantes”, foi Guimarães que recebeu o prémio pelo trabalho desenvolvido na iniciativa Bairro C. Na zona Centro, Arganil e o seu projecto Costurar evidenciaram-se na categoria “Centro – menos de 20 mil habitantes”, enquanto Águeda, que acabou por receber o grande prémio da noite, venceu também a distinção “Centro – mais de 20 mil habitantes”.
Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto, Palmela e Valongo venceram as categorias respectivas, com os projectos Percursos de Vida Saudável, promovido por Palmela, e SEDL – Partilha de experiências e casos de sucesso na democracia local, do município de Valongo. O Centro d’Artes de Aljustrel levou o prémio na categoria “Alentejo”, enquanto, na “Algarve”, foi a vez da iniciativa Compostar da Serra ao Mar, do município de Silves. No que se refere às regiões autónomas, Santa Cruz, na Madeira, distinguiu-se pelo projecto Eficiência Energética na Rede de Iluminação Pública. Por fim, e pela segunda vez na história da iniciativa da UM-Cidades, a colaboração intermunicipal foi também distinguida, reconhecendo, desta vez, o Festival Internacional Vaudeville Rendez-Vous, que une os municípios da Associação Quadrilátero – Barcelos, Braga, Guimarães e Famalicão.
Enquanto Município do Ano 2021, Águeda sucede ao Funchal (2019), Arouca (2018), Guimarães (2017), Fundão (2016), Vila do Bispo (2015) e Lisboa (2014). Em nota oficial, Jorge Almeida, presidente da câmara municipal de Águeda, admitiu o “imenso orgulho” pela dupla vitória. “Fomos duplamente premiados, num reconhecimento claro e inequívoco das boas práticas que implementamos no nosso concelho, em projectos, ideias, eventos, iniciativas e medidas que têm um forte impacto tanto no nosso território como na região e país”, afirmou.
Esta foi a sexta edição dos prémios organizados pela plataforma da Universidade do Minho. Os prémios da UM-Cidades têm como objectivo “reconhecer as boas práticas de projectos implementados pelos municípios com impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade”, assim como “colocar na agenda a temática da territorialização do desenvolvimento, perspectivada a partir da acção das autarquias, bem como valorizar realidades diversas que incluam as cidades e os territórios de baixa densidade nas diferentes regiões do país”, explica, em comunicado, o coordenador da UM-Cidades, Paulo Pereira.
