Depois de ter vencido em 2018 e de ter destronado Melbourne (Austrália) – vencedora durante sete anos consecutivos -, Viena (Áustria) voltou a ser considerada a cidade com mais qualidade de vida do mundo. Damasco, capital síria, é a última classificada do índice The Global Liveability Index, recém publicado pelo The Economist Intelligente Unit (EIU).

Entre as 140 cidades avaliadas pela EIU – unidade pesquisa e análise do jornal inglês The Economist -, foi Viena aquela que levou a melhor em 2019, depois de ter conquistado igual feito no ano passado. Com uma classificação de 99,1 pontos (em 100 possíveis), a capital austríaca ficou à frente da cidade australiana de Melbourne no índice The Global Liveability Index, com 98,4 pontos contabilizados. No terceiro e quarto lugares do ranking anual, surgem, respectivamente, Sidney (Austrália) e Osaka (Japão). Ainda entre os primeiros dez classificados deste ano, estão Copenhaga (Dinamarca) e Vancouver (Canadá).

Nas 20 primeiras classificadas a nível global, estão oito cidades europeias. As conclusões do relatório apontam para uma melhoria global da qualidade de vida, “em grande medida devido às crescentes percepções de segurança”. Em contrapartida, algumas cidades desceram na classificação em resultaso da pressão colocada pelas alterações climáticas.

De acordo com o índice, a cidade menos “habitável” do mundo é Damasco, capital Síria, contabilizando 30,7 pontos em 100 – e aproximadamente oito pontos atrás da segunda cidade menos pontuada, Lagos (Nigéria). Entre as dez cidades com pior qualidade de vida, encontram-se, ainda, Dhaka (Bangladesh), Tripoli (Líbia), Harare (Zimbabué) e Karachi (Paquistão).

Para analisar a qualidade de vida das cidades, o índice anual do The Economist Group leva em consideração mais de 30 factores qualitativos e quantitativos, distribuídos por cinco categorias gerais: estabilidade, cuidados de saúde, cultura e ambiente, educação e infra-estrutura. Cada um destes factores de uma cidade é, depois, classificado como aceitável, tolerável, desconfortável, não desejável ou intolerável, possibilitando a comparação directa entre locais.

 

 

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