Uma das maiores competições mundiais de cleantech já está em movimento. Antes da final regional, em Setembro, o programa ClimateLaunchpad irá seleccionar três ideias de negócio portuguesas para representarem o país no concurso. As ideias, cujo contributo deverá passar pelo combate às alterações climáticas, podem ser submetidas até dia 7 de Junho.
Energias renováveis, mobilidade urbana sustentável, transição sustentável na cadeia alimentar e economia azul e circular são alguns dos temas sobre os quais os projectos candidatos poderão incidir. O objectivo, nesta edição do ClimateLaunchpad, é que cada ideia contribua para o combate às alterações climáticas apresentando-se numa fase inicial e como “uma inovação científica que utiliza a tecnologia existente para fazer mais com menos recursos, e que tenha uma orientação comercial”.
Antes de a competição a nível internacional – com mais de 60 países – ter lugar, há uma fase regional e uma fase a nível nacional, que, em Portugal, é organizada pela UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, pela LIPOR, pela Smart Waste Portugal e pelo Pacto Português para os Plásticos. São estas entidades que vão receber as candidaturas portuguesas, até dia 7 de Junho, e dinamizar, para todos os participantes, um curso on-line, um bootcamp intensivo (27 a 29 de Junho), sessões de treino de pitch e de mentoria com especialistas em sustentabilidade ambiental e economia circular.
Depois deste processo de aperfeiçoamento das ideias, da proposta de valor e dos modelos de negócio, as entidades organizadoras irão escolher, no dia 27 de Julho, os três vencedores da fase nacional. Estas ideias seleccionadas vão usufruir de incubação gratuita na UPTEC, durante três meses, e vão representar Portugal nas finais regionais, em Setembro. Os 16 candidatos que avançarem para a grande final irão ter acesso ao programa acelerador do ClimateLaunchpad e os 1.º, 2.º e 3.º lugares irão receber, respectivamente, dez mil, cinco mil e 2500 euros.
Parceiros nacionais apresentam oportunidades de investimento
“São já vários os parceiros que se associam à maior competição cleantech”, referiram as entidades responsáveis pela organização do ClimateLaunchpad em Portugal, num comunicado, na quarta-feira.
Apontando para esta “rede de apoio”, os organizadores sublinham que “os premiados [portugueses] vão ter a oportunidade de apresentar a ideia de negócio ao fundo de investimento de oceanos/clima da Faber; aceder a formação da Grosvenor nas áreas de impacto, sustentabilidade ou oportunidades de investimento; usufruir de consultoria da Innovayt para definirem a estratégia de financiamento da empresa e de formação na Ordem dos Engenheiros – Região Norte, cada uma no valor de mil euros; assim como [de terem] apoio da Patentree na definição da estratégia de propriedade intelectual”.
As inscrições podem ser efectuadas aqui. Recorde-se que, desde o início da competição em Portugal, em 2016, o programa já apoiou mais de 60 equipas e já conta com três vencedores internacionais – Pavnext, Eco2blocks e Mudatuga.
