O Laboratório da Paisagem, em Guimarães, vai explorar a ligação entre a Inteligência Artificial e a educação ambiental, num evento internacional que vai juntar especialistas de diferentes áreas. O evento arranca esta quinta-feira e estende-se até 1 de março. 

O II Encontro Internacional de Educação Ambiental vai reunir a comunidade académica, docentes, estudantes e investigadores, que vão debater como as tecnologias emergentes podem ser utilizadas para promover a sustentabilidade e a consciência ambiental. 

O evento vai reunir especialistas em IA, ambientalistas, educadores, investigadores e estudantes, que vão “partilhar conhecimentos, experiências e boas práticas”, informa o Laboratório da Paisagem em comunicado. Através de palestras e sessões interativas, os participantes terão “a oportunidade de aprender sobre as últimas inovações em IA aplicadas à educação ambiental, discutir desafios éticos e práticos e conhecer projetos que visam tornar o futuro mais sustentável”.   

Em entrevista à Smart Cities, Adelina Paula Pinto, Vice-Presidente do Município de Guimarães, refere que o evento pretende destacar o trabalho que Guimarães e o Laboratório da Paisagem tem feito no domínio da Educação Ambiental, nos últimos anos. “Não podemos ter de um lado a comunidade educativa e do outro lado os investigadores, os ambientalistas. A produção de conhecimento nestas áreas é crucial e de enorme importância para a definição das políticas educativas ambientais. Hoje não podemos trabalhar com perceções, temos de trabalhar com dados da ciência e daí a importância da investigação”, refere a também Presidente do Laboratório da Paisagem. 

Entre os oradores de renome internacional, que vão marcar presença no encontro, destacam-se Francisco Chinesta (Instituto Universitário de Paris), João Porto de Albuquerque (Universidade de Glasgow) e Vítor Carvalho (IPCA e Comissão Europeia para a IA e Dados na Educação).

O II Encontro Internacional de Educação Ambiental, sob o tema “(Re)Educação Ambiental?, enquadra-se na visão de Guimarães como cidade-líder na transição verde, reforçando o seu papel enquanto Capital Verde Europeia 2026. Ao longo de três dias, o programa inclui palestras, mesas-redondas, mostras de ferramentas e pitches tecnológicos, apresentações de trabalhos científicos, comunicações orais, incluindo as cidades geminadas, e pósteres. Acrescente-se ainda a visita ao património cultural e a demonstração das boas práticas ambientais da cidade de Guimarães.