Paços de Ferreira é um concelho dinâmico e aberto ao mundo; um concelho que se propõe a uma permanente modernização tecnológica para as suas instituições, para as suas empresas, e para as suas pessoas. Hoje somamos quase 6000 empresas no concelho Capital do Móvel, um número que evoluiu quase 20% em dez anos e que representa também um crescimento do valor acrescentado bruto do comércio internacional e da qualificação das suas equipas.
No ano que celebramos os 40 anos da Capital do Móvel, escrevo com muito entusiasmo sobre uma Capital do Móvel + Digital e de grandes mudanças que estão a acontecer no setor que tanto nos caracteriza: o mobiliário!
Assistimos já no nosso território a um extraordinário envolvimento de equipas empresariais em tecnologias emergentes, como a robótica colaborativa, a virtualização industrial, ou soluções de tratamento avançado de dados. E, no mais recente encontro tecnológico que coorganizamos (PFF – Pioneering the Future of Furniture, www.pff.pt), ambas comunidades (científicas e empresariais) foram unânimes quanto ao grande potencial de inovação no setor e das cadeias de valor complementares, resultado da utilização das novas tecnologias.
“Neste admirável mundo novo, permitam-me sonhar, sobretudo, com uma nova geração de pessoas altamente qualificadas e criativas”
Mantemos também um olhar atento sobre a geração mais nova, nativos digitais, mas que ao mesmo tempo precisam de ser apresentados aos modernos desafios do mercado de trabalho, porque afinal, “85% das profissões do futuro ainda não foram inventadas” (Fórum Económico Mundial, Futuro do Trabalho 2030). Portanto, compete-nos criar as necessárias condições de estímulo à criatividade e atitude empreendedora, no contexto desta emergência tecnológica. E, invariavelmente, com um olhar crítico sobre aqueles que são os nossos ativos territoriais. No mais recente contributo, o projeto piloto Capital do Móvel Tech Challenge mobilizou 200 alunos do ensino básico (9.º ano) que se preparam para apresentar os seus projetos inovadores fazendo precisamente este cruzamento virtuoso entre tecnologia e território.
Assumimos com convicção que, nas condições de contexto que criamos e nos projetos que desenvolvemos, são as pessoas (e não a tecnologia) que ocupam o papel principal no concelho de Paços de Ferreira – A Capital do Móvel!
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As opiniões expressas são da responsabilidade dos autores e não reflectem necessariamente as ideias da revista Smart Cities.
Este artigo foi originalmente publicado na edição nº 42 da Smart Cities – janeiro/fevereiro/março 2023.
