A Galp comunicou esta segunda-feira os resultados dos primeiros nove meses do ano à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A petrolífera registou um lucro de 890 milhões de euros, um aumento de 24% face ao mesmo período de 2023. 

No mesmo período, o grupo registou um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 2 609 milhões de euros, menos 8% do que no período homólogo. 

Segundo a empresa, estes resultados refletem um “desempenho operacional robusto no período”, inclusivamente nas áreas de exploração, produção, transporte, armazenamento e ‘marketing’, “apesar de um ambiente de refinação menos favorável”. 

Os resultados excluem qualquer contribuição do projeto Coral Sul FLNG na Área 4, em Moçambique.  

Resultados geram protesto

Um grupo de elementos do movimento Climáximo colou uma imagem da presidente do conselho de administração na sede da Galp, contra os efeitos do “negócio de combustíveis fósseis” no ambiente. 

Várias imagens do protesto foram divulgadas pelo coletivo nas redes sociais. Através de um vídeo publicado na manhã desta segunda-feira, o movimento afirma que “a Galp, liderada pela família mais rica de Portugal, é responsável por crimes contra a humanidade”, uma vez que “o negócio dos combustíveis fósseis está a matar milhares de pessoas através da geração de catástrofes” como cheias, furacões, secas e incêndios. 

Fotografia de destaque: Shutterstock