O investigador Miguel Bastos Araújo foi premiado pela Sociedade Britânica de Ecologia. O geógrafo e professor catedrático em biodiversidade foi distinguido pelo “estudo dos efeitos das alterações climáticas na biodiversidade”.
Os vencedores foram revelados esta quarta-feira pela Sociedade Britânica de Ecologia, que reconheceu o trabalho desenvolvido pelo investigador ao atribuir-lhe o Prémio Marsh para a investigação em Alterações Climáticas.
Numa nota publicada no site da instituição, a Sociedade Britânica de Ecologia destaca “a contribuição notável” de Miguel Bastos Araújo para a investigação sobre as alterações climáticas.
Na publicação pode ler-se que “o professor Miguel Araújo contribuiu para moldar a ecologia moderna e a conservação ao fazer uma análise pioneira de grandes quantidades de dados acerca da distribuição de espécies, ajudando a descobrir os padrões e os processos que estão por trás da distribuição da vida na Terra, e prevendo os efeitos das alterações climáticas na biodiversidade”.
Através de uma publicação nas redes sociais, o professor catedrático já reagiu à distinção ao escrever que se sente “honrado” por receber o prémio. “Como alguém que passou grande parte do treino académico na Grã-Bretanha, este reconhecimento tem um significado especial. Grato ao BES e inspirado para continuar a contribuir para a nossa compreensão da biodiversidade e das alterações climáticas.
Miguel Bastos Araújo é professor catedrático de Biodiversidade na Universidade de Évora e trabalha no Museu Nacional de Ciências Naturais em Madrid. Nos últimos anos tem recebido vários prémios, como o Wolfson Research Merit Award (2014), o Premio Rey Jaume I (2016) e o Ernst Haeckel Prize (2019).