Depois de apresentar a candidatura a Capital Verde Europeia 2025, e no seguimento do trabalho que tem vindo a desenvolver na área da sustentabilidade, Guimarães assinalou o Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho) com uma conferência sobre “Economia Circular e Ambiente”. O evento, que se realizou no Laboratório da Paisagem, ficou marcado pelo lançamento do Pacto Climático 2030 – iniciativa que, numa acção colaborativa com os cidadãos e tecido empresarial do território, visa a sua descarbonização, tendo em vista a neutralidade climática.
Refletir sobre compras mais verdes, a indústria e a transição climática
A conferência, que teve como mote #BeatPlasticPollution e está integrada no projecto europeu Circular PSP, teve como objectivo explorar boas práticas nacionais e internacionais na área da economia circular e ambiente, dirigindo-se à academia, tecido empresarial e municípios. Contando com a presença do presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, e do Pró-reitor da Universidade do Minho, Miguel Bandeira, a conferência englobou três mesas redondas.
Guimarães colocou em discussão temas como “Compras Verdes Sustentáveis” – contando, para isso, com a participação de Paula Alves (Coordenadora da Equipa de Missão para a Compra Sustentável, do município de Lisboa), e do economista Pedro Mota e Costa –, assim como o desafio da neutralidade climática na indústria. Tratando-se de uma questão crucial no tema da descarbonização e tendo o tecido empresarial um papel preponderante para a neutralidade climática, esta mesa-redonda, dedicada à indústria, contou com a participação de especialistas e empresas, que assinaram o Pacto Climático de Guimarães, assumindo assim o seu compromisso com um futuro mais verde.
Outra das temáticas que esteve em análise foi a da Investigação e Desenvolvimento e Inovação para a transição climática. Para abordar esta questão estiveram vários centros de investigação com participação do município de Guimarães e da Universidade do Minho. A conferência contou ainda com a presença de dois oradores: Inês Costa, da Deloitte Portugal, e António Cunha, presidente da CCDR-N.
Guimarães compromete-se com neutralidade climática até 2030
Ainda antes do início das mesas-redondas, a conferência promovida por Guimarães para assinalar o Dia Mundial do Ambiente acolheu o lançamento do Pacto Climático de Guimarães. Reconhecendo o estado de emergência climática e a necessidade de atuar rumo à neutralidade climática, o município vai comprometer-se em descarbonizar o território, com o objectivo de alcançar a neutralidade climática até 2030, através de uma estratégia de envolvimento dos cidadãos, empresas e instituições do município numa acção colaborativa.
O pacto prevê, entre várias métricas, a adoção de estratégias de curto, médio e longo prazo de descarbonização, colocando os vimaranenses como agentes de mudança, ao serem desafiados a contribuir para as estratégias de neutralidade climática, através de processos de cocriação e participação ativa.
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