Como podemos tornar os espaços urbanos mais verdes, resilientes e sustentáveis? A pergunta serve de mote ao debate “Biodiversidade Urbana”, a decorrer esta quinta-feira na Antiga Fábrica Vasco da Gama, em Matosinhos.
Realizada por ocasião do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), a iniciativa reúne vários especialistas portugueses nas áreas da ecologia, urbanismo sustentável e soluções baseadas na natureza. O objetivo é apresentar “uma conversa aberta e acessível ao público sobre os desafios e oportunidades da biodiversidade em contexto urbano” e, ao mesmo tempo, “pensar em soluções integradas e inovadoras para o futuro sustentável do território”, diz a organização.
Entre os oradores estão Carlos Fonseca, professor da Universidade de Aveiro e investigador nas áreas da conservação da biodiversidade e gestão de ecossistemas florestais, e Paulo Farinha Marques, arquiteto paisagista e diretor do Jardim Botânico da Universidade do Porto. A eles junta-se ainda Paulo Palha, presidente da Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV), bem como o jornalista Luís Henrique Pereira, moderador da conversa.
Os quatro vão refletir sobre diversas temáticas, como os desafios à conservação da biodiversidade nas cidades portuguesas, o impacto da nova Lei do Restauro da Natureza no planeamento urbano, e o papel das infraestruturas verdes na regeneração ambiental dos centros urbanos.
Com início às 16h00, o debate tem entrada gratuita, mas sujeita a inscrição prévia através deste link. No final, os participantes são convidados a conhecer a exposição “Verde Preto”, patente até ao dia 31 de julho na Antiga Fábrica Vasco da Gama.
Tanto o debate como a exposição acontecem no âmbito de um evento organizado pela Câmara Municipal de Matosinhos, também intitulado “Verde Preto”, que procura sensibilizar a população para a importância da neutralidade carbónica. Para isso, tem reunido
especialistas, decisores políticos e representantes da comunidade, desafiando-os a apresentar e discutir soluções inovadoras que ajudem a alcançar a neutralidade carbónica até 2030.
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