Até ao final de Dezembro, os trabalhadores da empresa municipal de urbanismo e habitação de Vila Nova de Gaia vão poder deslocar-se para o trabalho de bicicleta eléctrica. A iniciativa da Gaiurb é o resultado de um projecto piloto que pretende “aferir as vantagens” da bicicleta, promovendo a “mobilidade limpa” e o “transporte urbano sustentável”.
Começou no passado dia 21 de Setembro – aproveitando o Dia Europeu Sem Carros, celebrado no dia seguinte – e vai terminar no dia 21 de Dezembro. Durante os três meses de duração do piloto Bicicletas Partilhadas, os trabalhadores da Gaiurb vão poder usufruir da utilização de bicicletas com assistência eléctrica para as suas deslocações de trabalho. Com a iniciativa, lançada durante a Semana Europeia da Mobilidade, a empresa municipal de urbanismo e habitação de Vila Nova de Gaia pretende dar um “exemplo de boas práticas de comportamento sustentável”.
Através do empréstimo de bicicletas eléctricas aos seus trabalhadores, a Gaiurb quer contribuir “para a descarbonização, a sustentabilidade da cidade e a mobilidade suave partilhada”, procurando, simultaneamente, “aferir as vantagens” da utilização deste meio de transporte. Em nota de imprensa, a empresa municipal assume que o piloto, agora em execução, pretende “mobilizar os funcionários da Gaiurb” para a importância da adopção de modos de transporte sustentáveis, por estes permitirem a “melhoria da qualidade do ar, a redução de ruído e da emissão de poluentes e, paralelamente, a melhoria da qualidade de vida, da saúde e do bem-estar da equipa”.
Para a concretização deste projecto piloto, a empresa municipal revela ter sido um “elemento facilitador na tomada de decisão” o facto de a bicicleta estar a “assumir um papel de relevo nas políticas e estratégias de mobilidade sustentável”. O presidente do conselho de administração da Gaiurb, António Miguel Castro, vê na adopção da bicicleta eléctrica a “possibilidade de melhorar a percepção da cidade”, por se tratar de um meio de transporte que, no seu entendimento, permite “analisar as condições de mobilidade e desfrutar de trajectos mais agradáveis”, contribuindo, ainda, para “uma experiência mais responsável do nosso quotidiano”.