A EMEL, empresa que gere a mobilidade de Lisboa, já tem seleccionadas as ideias para a segunda fase do concurso EMEL Mobility Challenge. O objectivo? Inovar no estacionamento através de tecnologia blockchain. As soluções escolhidas têm agora até 20 de Julho para aprofundar as suas potencialidades.

O anúncio da finalização da primeira fase do concurso partiu da Aliança Portuguesa de Blockchain e entre as propostas seleccionadas estão soluções que permitem a interligação entre registos de propriedade automóvel numa determinada área e registos de dísticos da EMEL para essa mesma zona. Esta proposta permite cruzar dados da empresa que gere o estacionamento em Lisboa e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) numa única plataforma blockchain privada, assegurando a privacidade dos dados dos cidadãos.

A tecnologia blockchain permite a descentralização segura, rápida e automática de registos e transacções, possibilitando, às empresas e indivíduos um maior controlo sobre as informações disponibilizadas.

Com a adopção de soluções descentralizadas deste tipo passa a ser possível criar identidades únicas que funcionam como marcas de água passíveis de ser atribuídas a transacções, facilitando a sua autenticação e verificação e permitindo associar a titularidade de um automóvel com um dístico de estacionamento específico.

A Aliança Portuguesa de Blockchain é uma associação que pretende dotar o sistema empresarial nacional de conhecimentos sobre as potencialidades da tecnologia blockchain.