A partir da próxima segunda-feira, o município de Guimarães inicia a primeira fase de um processo de digitalização dos processos urbanísticos, que deverá culminar na eliminação “total” do papel de “todas as interacções” da gestão urbanística da cidade. Para assegurar a substituição do papel será lançada uma plataforma digital para a comunicação entre os munícipes e a autarquia.
À semelhança de vários municípios portugueses, casos de Lisboa e do Barreiro, foi agora a vez de Guimarães anunciar a intenção de eliminar “totalmente” a utilização de papel “de todas as interacções no âmbito da gestão urbanística”. Esta quinta-feira, o município prepara o início do processo de digitalização do urbanismo da cidade, promovendo a realização de um webinar dirigido aos gabinetes técnicos da autarquia. O objectivo é “dar a conhecer” a plataforma que irá permitir aos munícipes o acompanhamento dos seus processos. Segundo nota do município, a plataforma de gestão de processos urbanísticos vai permitir “uma análise mais transparente, mais célere e mais eficiente” dos processos em trâmite, para além de possibilitar a eliminação do uso de papel na relação entre munícipe ou qualquer promotor de operação urbanística e câmara municipal.
A próxima segunda-feira marca o arranque da primeira fase de implementação da plataforma digital de gestão, altura em que a submissão de novos pedidos na área do urbanismo passa a ser realizada exclusivamente on-line.
O software escolhido pela câmara municipal de Guimarães – Mind ePaper, desenvolvido pela empresa portuguesa Mind – deve resultar “num incremento efetivo da qualidade de resposta e do desenvolvimento processual do serviço”, já que passa a ser possível consultar o estado de pedidos feitos à autarquia, bem como realizar pagamentos e “assinar e autenticar digitalmente”, assegura o município.