As smart cities são a nova realidade para a maioria dos países. Não só estão na agenda da União Europeia como, em Portugal, são vários os projetos que começam a surgir ligados ao seu aparecimento. De acordo com um estudo da empresa Deloitte, em 2025, o mercado de soluções e serviços para cidades inteligentes valerá cerca de 88,7 mil milhões de dólares.

Mas o que são estas “cidades inteligentes”? As smart cities estão associadas ao compromisso de um urbanismo mais sustentável e mais económico, graças à digitalização. São cidades que reúnem e processam dados para desenvolver e fornecer serviços, com o objetivo de melhorar a sua gestão. Contudo, ao mesmo tempo, deixam as cidades mais expostas a ameaças cibernéticas, que podem afetar a sua infraestrutura urbana, hospitais, transportes e muitos outros serviços.

Na Kaspersky Lab, estamos comprometidos com os desafios futuros do setor e trabalhamos para garantir a confidencialidade e a integridade dos dados. O envolvimento da indústria e das instituições públicas torna-se cada vez mais essencial, sempre através de uma dinâmica de abertura que não ponha em causa a fragmentação da Internet. As smart cities devem tornar-se “cidades seguras” e é por isso que a Kaspersky Lab participa ativamente na iniciativa Securing Smart Cities, criada exatamente com esse propósito. Esta é uma iniciativa global, sem fins lucrativos, que visa resolver os problemas das smart cities e os seus desafios futuros, através da colaboração entre empresas, governos, meios de comunicação e especialistas em todo o mundo.

“De acordo com um estudo da empresa Deloitte, em 2025 o mercado de soluções e serviços para cidades inteligentes valerá cerca de 88,7 mil milhões de dólares”.

No entanto, uma crescente fragmentação do espaço digital por barreiras geopolíticas poderá fazer com que os países encontrem mais dificuldades para enfrentar as ameaças cibernéticas globais. Na Kaspersky Lab, lutamos diariamente para defender uma maior colaboração e troca de informações. Este ambiente aberto estimula o dinamismo e a competição no setor de segurança cibernética, o que se traduz em tecnologias mais eficientes. Também defendemos que esta dinâmica só se torna possível restaurando a transparência entre os utilizadores, sendo essa a nossa prioridade. Foi por isso que criámos a Iniciativa Global de Transparência (GTI). Lançado em 2017, o objetivo deste projeto é auditar o código fonte de todas as nossas soluções para fortalecer a resiliência da nossa infraestrutura de IT contra qualquer risco que possa comprometer a confiança.

O pontapé de saída deu-se com a abertura do primeiro Centro de Transparência da Kaspersky Lab, em Zurique, e, posteriormente, em Madrid, que passou a permitir a parceiros autorizados, empresas e agências, o acesso a revisões internas, atualizações de software e regras de deteção de ameaças, em paralelo com outras atividades. Através do Centro de Transparência, a Kaspersky Lab proporciona aos governos, empresas e parceiros, informações sobre os seus produtos e garante a sua segurança, incluindo documentação técnica essencial para uma avaliação externa num ambiente seguro.

Contudo, apesar de termos em curso esta iniciativa de transparência, a meta a longo prazo passa por tornar cada vez mais as smart cities em comunidades de partilha e confiança, onde as várias entidades colaboram entre si para a promoção não só de cidades sustentáveis, mas de um mundo mais seguro.