No final do mês de Setembro, Braga tornou-se na primeira cidade portuguesa a integrar a Green City Tool, a nova plataforma de avaliação e comparação de medidas de sustentabilidade adoptadas pelas cidades da União Europeia (UE). A plataforma, lançada recentemente pela Comissão Europeia (CE), conta, de momento, com seis municípios europeus aderentes. Nos campos referentes às políticas de mobilidade, resíduos e uso do solo, o município português obteve a classificação de “Excelente”.
Para além dos municípios catalães Mollet del Valles e Cornella de Llobregat, das cidades belgas Gent e Mechelen e de Vaexjoe, na Suécia, Braga integra, desde o final do mês de Setembro, a ainda curta lista de centros urbanos que, de forma voluntária, aderiram à plataforma comunitária Green City Tool.
Apresentando-se como uma plataforma de auto-avaliação e repositório de medidas adoptadas pelas cidades integrantes para a promoção de sustentabilidade urbana, a plataforma é descrita como “fonte de informação e de consulta” para fazer dos municípios lugares mais sustentáveis ao nível da governança e planeamento urbanos. Através da partilha de boas práticas e conhecimentos, a plataforma espera auxiliar cidades que desejem apostar na sustentabilidade.
Com a atribuição de uma pontuação – de 1 a 10 – em cada um dos tópicos considerados pela Green City Tool, as cidades evidenciam os progressos registados. Da qualidade do ar, à poluição sonora, mobilidade, energia, uso dos solos, resíduos, mitigação das alterações climáticas e governança, as cidades inscritas na plataforma actualizam e comparam dados entre si e relativamente a cidades candidatas a distinções como a Capital Verde Europeia ou aos prémios Green Leaf.

Em comunicado de imprensa, a câmara municipal de Braga (CMB) anunciou ter procedido a um “levantamento das políticas desenvolvidas nos últimos anos”, permitindo, assim, o registo das mesmas na plataforma.
Na demonstração de resultados da plataforma, a cidade de Braga obteve classificação de “Excelente” nos campos da mobilidade, resíduos e uso do solo e a classificação de “Bom” em matérias como a adaptação às alterações climáticas, mitigação das alterações climáticas, ruído, qualidade do ar, governança e água.
As cidades e municípios da UE que assim entendam podem registar-se na plataforma.