Diante do aumento dos incidentes por catástrofes naturais nacionais e internacionais, como a recente tempestade DANA em Valência, os incêndios ocorridos este ano em Portugal e as cheias nas cidades da Europa Central, a Una Seguros vem reforçar a necessidade da criação de um Fundo Governamental de proteção contra as catástrofes naturais e a crise climática, garantindo a proteção dos cidadãos portugueses e dos seus bens.
Eventos como as catástrofes provocadas por fenómenos climáticos extremos têm-se tornado mais frequentes, colocando a segurança e os bens dos cidadãos em risco. A tempestade sentida na noite de 29 na região de Valência – “um fenómeno sem precedentes”, nas palavras de Margarita Robles, ministra da Defesa de Espanha – provocou dezenas de mortos de desaparecidos. A precipitação foi a mais elevada nesta zona em 24 horas desde 11 de setembro de 1966, causando inundações que levaram ao corte de estradas, linhas de comboio e até queda de pontes. Estes desafios exigem não só um reforço de Seguros que incluam a cobertura de fenómenos da Natureza e de danos próprios, mas também uma resposta proativa de cada país, para salvaguardar a segurança e a resiliência financeira da população em cenários de emergência.
“Para que os portugueses possam estar efetivamente protegidos, é fundamental verificar as coberturas incluídas nos seus seguros, certificando assim que têm uma rede de proteção mais eficaz. A cobertura de fenómenos sísmicos em seguros de Multirriscos Habitação garante que, em caso de prejuízos sísmicos como o que aconteceu em setembro deste ano, as pessoas podem contar com o apoio necessário para enfrentar situações de crise, assim como as coberturas de danos próprios como fenómenos da natureza, atos malicioso e incêndio, raio e explosão, são importantíssimas para proteger as viaturas em situações como estas.”, salienta Eduardo Dias, Administrador Técnico da Una Seguros.

Fundo Governamental de Apoio
De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões, “a ocorrência de catástrofes naturais pode implicar repercussões económicas e sociais severas para um país, causando disrupções que podem assumir, em alguns casos, proporções sistémicas, i.e., com potencial para afetar a estabilidade financeira. Em determinados casos, a baixa frequência associada a eventos de maior severidade, leva a que a perceção pública relativamente à gravidade e às consequências deste tipo de eventos seja, frequentemente, subvalorizada.” Nuno Catarino, Administrador Comercial Una Seguros reforça que “num contexto em que os desastres naturais e a insegurança urbana são cada vez mais frequentes, é tempo de criar mecanismos sólidos de recuperação. À semelhança do Fundo Sísmico já aplicado em vários países, é fundamental considerar a implementação de medidas que assegurem a proteção dos bens destruídos, e quando estes não estejam totalmente salvaguardados, garantam a sustentabilidade financeira e apoio à população, demonstrando o compromisso do Estado para com os portugueses. Com a criação de um fundo governamental de proteção contra catástrofes, estaremos a promover uma sociedade mais protegida e a assegurar que as famílias, empresas e comunidades possam encarar o futuro com mais calma e resiliência.”
O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.