Demonstrar que é possível valorizar resíduos de plástico em suportes de viseiras tem sido uma das principais iniciativas do CeNTI, que pretende não só ajudar a comunidade a combater a propagação do novo coronavírus como também sensibilizar a sociedade para a importância da sustentabilidade ambiental. Os equipamentos de proteção individual desenvolvidos foram oferecidos a instituições escolares e sociais da região Norte.

A iniciativa contou com a participação de alunos de várias escolas, que recolheram e selecionaram garrafas e tampinhas de plástico já usadas. Com esse material foi possível produzir filamentos ecológicos para utilização, por impressão 3D, no desenvolvimento de novos produtos, entre eles suportes para a produção de viseiras.

Esta demonstração culminou na entrega de viseiras a profissionais e cuidadores de saúde de diversas entidades, nomeadamente centros escolares, lares, serviços de saúde e outras instituições. Alertar para as problemáticas relacionadas com a sustentatibilidade, incentivar a proteção individual e evitar a disseminação do coronavírus SARS-CoV-2 na comunidade, principalmente em grupos de risco, como crianças e idosos, tem sido um dos  principais desafios do CeNTI.

Esta ação solidária resulta de um Projeto que junta o CeNTI e a LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, financiado pelo Programa Open Inovation da Sociedade Ponto Verde. O ReShape IT nasceu para sensibilizar a comunidade e as empresas para a importância da valorização de resíduos e o uso eficiente de recursos.

Nesse sentido, diversas crianças e educadores foram desafiados a participar em várias atividades, focadas na reciclagem, reutilização e valorização de resíduos plásticos. Com o surgir da pandemia de Covid-19, o projeto ajustou-se e foi direcionado para a conceção de suportes de viseiras de proteção individual.

Recorde-se que, além deste projeto, o CeNTI tem vindo a desenvolver e a participar em várias iniciativas centradas no combate à propagação do novo coronavírus. Entre outras, o Centro está a desenvolver um sensor que, incorporado em máscaras de proteção individual, vai monitorizar o ritmo respiratório, permitindo atuar rapidamente em caso de contaminação. Em curso tem ainda a criação de uma viseira com propriedades antivíricas e anti-embaciamento.

O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.