ARTIGO DESENVOLVIDO POR MUNICÍPIO DE OEIRAS
Depois de ter sido nomeado o primeiro município do país com pontos de carregamento para veículos elétricos ultra rápidos e ter já uma rede de 59 novos pontos de carregamento distribuídos por todo o concelho, Oeiras marca a diferença com a adoção de outras medidas que aliam sustentabilidade, tecnologia e inovação, não fosse este o território Oeiras Valley.
Quanto aos pontos de carregamento para veículos elétricos, existem 43 de carregamento normal, rápido e ultra rápido e 16 colunas shuffle. Trata-se da mais completa, abrangente e moderna rede de carregamento de veículos elétricos, apostando em tecnologia de ponta pioneira no país.
Esta aposta junta-se a outras relacionadas com políticas ambientalmente sustentáveis, numa estratégia de smart city, que, recentemente, se traduziu também na inauguração do novo Centro de Dados, que representa uma grande evolução ao nível dos serviços internos, na capacidade e na segurança de armazenamento de informação do município.
No mesmo dia desta inauguração, foram também ligados os primeiros anéis de fibra ótica municipal, que, nesta fase, passam pelos edifícios municipais, mas que, posteriormente, serão ligados a todos os edifícios públicos ou de interesse público.
Foi ainda lançada a rede LoRa do município, uma rede de baixa intensidade de transmissão de dados que é utilizada para a chamada “internet das coisas”, relacionada com a sensorização do espaço público.
“Todos nós falamos muito das smart cities ou das cidades inteligentes, mas estas precisam de sensores, precisam de elementos de ligação ao território, para nos dar informações para a gestão”, justifica o vice-presidente da câmara municipal de Oeiras, Francisco Rocha Gonçalves.
No plano de afirmação de smart city, Oeiras tem prevista a instalação de sensores de qualidade do ar; a substituição das lâmpadas tradicionais por lâmpadas led com gestão inteligente; a construção de uma sala de governo eletrónico da cidade, onde todas estas ligações dos sensores, a que chamamos de verticais, serão cruzadas.
“Toda esta informação que poderemos recolher irá melhorar a decisão final. Muitas vezes, fazemos testes, programas e estudos para uma estrada nova, por exemplo, mas esses estudos serão muito mais ricos se tiverem a informação que poderemos agora recolher. A criação de uma smart city é algo que se faz passo a passo e a criação de uma smart city nunca está acabada”, conclui o vice-presidente.
O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.