A Câmara de Lisboa quer limitar o estacionamento dos tuk tuk e o número de licenças a atribuir a este tipo de veículos. A intenção da autarquia de Lisboa surge depois da Câmara do Porto querer limitar a circulação dos tuk tuk no centro histórico.
A autarquia de Lisboa quer “diminuir para metade (500), o número de veículos habilitados para estacionar no espaço público da cidade”, ao mesmo tempo que tenciona criar 250 lugares autorizados de estacionamento para tuk tuk licenciados”.
As intenções da Câmara de Lisboa, presidida por Carlos Moedas, foram divulgadas, em comunicado, após uma reunião com várias entidades.
De acordo com a autarquia, neste primeiro encontro “foram identificadas as situações mais graves que se registam na cidade e apresentadas propostas para uma melhor gestão e ordenamento do espaço urbano”, numa reunião que contou com a presença da Associação Nacional de Condutores de Animação Turística (ANCAT), a Polícia Municipal, a EMEL – Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa e a PSP.
“A Câmara de Lisboa vai identificar áreas que serão de tolerância zero no que diz respeito ao estacionamento. Será policiado o estrito cumprimento da lei no que diz respeito aos limites legais para este estacionamento, sem exceção”, lê-se na nota.
Nesse sentido, a Câmara de Lisboa pretende implementar um plano de fiscalização que dê “tolerância zero” em zonas de maior afluência turística.
Segundo a autarquia, será obrigatório o licenciamento dos operadores “para que possam estacionar os veículos nas zonas determinadas”, sendo que um dos requisitos será também a formação dos operadores de tuk tuk.
Porto quer limitar circulação de tuk tuk no centro histórico
A intenção da Câmara Municipal de Lisboa surge depois da autarquia do Porto ter anunciado que vai criar uma zona de restrição à circulação de tuk tuk e outros transportes ocasionais, no centro histórico da cidade.
A proposta da Câmara Municipal do Porto foi apresentada em reunião do Executivo e prevê a criação de uma área de restrição entre a Rua de Gonçalo Cristóvão e o Túnel da Ribeira, com limites entre as ruas dos Bragas, de Cedofeita, da Restauração e da Bandeirinha, da Alegria e de Fernandes Tomás.
Quanto aos comboios turísticos, saem da cidade em 2026, altura em que não serão aprovadas mais licenças.
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