Artigo desenvolvido por Município de Torres Vedras
Ao longo do tempo, a relação entre os cidadãos e as cidades tem vindo a ser transformada. As dinâmicas das populações alteram-se e os territórios procuram responder a novas necessidades. Nos últimos 20 anos, por exemplo, o número de automóveis ligeiros em Portugal quase duplicou, substituindo as formas de deslocação tradicionais para pequenas distâncias em meio urbano.
Hoje o foco está em recuperar a qualidade de vida das cidades, pensando nas necessidades reais dos cidadãos, ao mesmo tempo que é necessário agir perante problemas globais como as alterações climáticas. Já não há dúvidas de que a mobilidade sustentável é o caminho a seguir para o desenvolvimento económico, social e ambiental dos territórios.
Em Torres Vedras, o trabalho em torno da transformação das dinâmicas de mobilidade dos cidadãos conta com o Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), instrumento de planeamento do PEDU que mobiliza os investimentos previstos pelo Portugal 2020 para a mobilidade urbana sustentável. Ao todo, estão a ser implementadas oito operações que vão alterar as deslocações na Cidade. E, para isso, está a ser feita uma clara aposta na promoção de modos suaves de transporte, como andar a pé e de bicicleta.
A rede de bikestations que disponibiliza “Agostinhas”, as bicicletas urbanas de Torres Vedras, foi alargada, permitindo aos cidadãos que residem ou trabalham na Cidade que se desloquem através destas bicicletas partilhadas. Assim, foram implementadas seis novas estações, num total de 60 novas bicicletas ao dispor da população.
E porque a tecnologia também cumpre o seu papel no que toca à mobilidade sustentável, a operação de extensão da rede de bikestations englobou o desenvolvimento de uma app que disponibiliza informação em tempo real sobre a localização das bicicletas disponíveis, sendo possível efetuar a reserva de bicicletas e reportar incidentes à equipa de manutenção.
A rede de bikestations que disponibiliza “Agostinhas”, as bicicletas urbanas de Torres Vedras, foi alargada, permitindo aos cidadãos que residem ou trabalham na Cidade que se desloquem através destas bicicletas partilhadas.
Para garantir o conforto e a segurança de quem utiliza a bicicleta enquanto meio de transporte, a rede de ciclovias urbanas foi alargada para 12 km de extensão. A rede foi pensada para deslocações pendulares, procurando conciliar as condições de segurança para os ciclistas com a ligação aos principais polos geradores de viagens.
Paralelamente, está ainda a ser construída uma rede de percursos pedonais que irá unir vários equipamentos, como escolas e o Terminal Rodoviário. Estes percursos são integrados nos atuais passeios e zonas de circulação, mas consistem em “canais” próprios com pavimento confortável e antiderrapante, que contrasta com os pavimentos confinantes. De forma a promover a intermodalidade entre modos suaves, os percursos incluem passagens por várias bikestations.
Além destas operações, Torres Vedras tem paragens de autocarro com mais e melhores condições, além de sistemas inteligentes de controlo de tráfego e sistemas de informação rodoviária em tempo real, que vão monitorizar a circulação. Porque melhorar a mobilidade, é melhorar a qualidade de vida.
O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.