O U-Bike quer deixar os alunos universitários de Norte a Sul a pedalar. Em Lisboa, Instituto Superior Técnico (IST), Universidade Nova de Lisboa (UNL) e ISCTE foram seleccionados para fazer parte do programa e vão receber, no âmbito da iniciativa, bicicletas eléctricas e convencionais. Este projecto, assim como a mobilidade urbana em bicicleta, será tema de conversa na reitoria da UNL no próximo dia 2 de Maio.
O evento, intitulado “A Academia a Pedalar – Desafios e Oportunidades”, vai ocupar todo o dia e vai servir, não só para apresentar os contornos do projecto em Lisboa, para as instituições de ensino superior escolhidas, como também para discutir a bicicleta como forma de mobilidade dentro da cidade.
Na sessão de abertura, são esperados os dirigentes máximos das instituições de ensino superior em causa, assim como o presidente da câmara municipal de Lisboa, Fernando Medina (a confirmar), Eduardo Feio, presidente do Instituto da Mobilidade e Transportes (IMT) e Miguel de Castro Neto, coordenador do Nova U-Bike Portugal.
Durante a manhã, as atenções vão estar viradas para a “Mobilidade suave em meio urbano”, com apresentações de Paulo Rodrigues (Abimota), Rita Castel’Branco (câmara municipal de Lisboa), Bernardo Campos Pereira (Urbactiv) e José Carlos Mota (Universidade de Aveiro). No período da tarde, e já sob o mote “A bicicleta no quotidiano”, vai subir ao palco Kobe Vanhaeren, da aplicação móvel Horizontal Cities, Ana Santos, da Faculdade de Motricidade Humana e Paulo Barreto, Country Manager da rede social Facebook em Portugal, para versar sobre a bicicleta no espaço urbano e sobre formas de incentivo à utilização deste meio de transporte.

O encerramento do evento ficará a cabo de José Mendes, secretário de estado adjunto e do ambiente. Farão, ainda, parte deste dia, sessões de debate e um “passeio de boas práticas” em bicicleta, a ligar o Campus de Campolide da UNL, o Instituto Superior Técnico e o ISCTE.
O evento, com início marcado para as 9h30 do dia 2 de Maio, é de entrada gratuita.
O projecto U-Bike Portugal enquadra-se num contexto marcado pelos objectivos definidos no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) 2013-2016, que classifica os transportes como área prioritária para a melhoria da eficiência energética, através da promoção da mobilidade ciclável e outros modos suaves.