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Em plena quarta revolução industrial – a revolução tecnológica –, a mobilidade tem o desafio de se aproximar ainda mais às pessoas e de oferecer novas experiências. Hoje, mais do que nunca, as pessoas não utilizam os transportes públicos apenas pelo transporte em si, mas procuram outras soluções, outras experiências, outras inovações.

As preocupações da sociedade de hoje são diferentes das preocupações da sociedade do século anterior. Hoje, temos as alterações climáticas, a sobrepopulação, a escassez de recursos naturais, a necessidade de encontrar soluções inteligentes e partilhadas. Hoje, temos os Millennials (Geração Y, nascidos entre 1980 e 1990) e a Geração Z (indivíduos nativos digitais). Estas duas gerações são mais desapegadas aos bens materiais, mais ligadas à internet, é a geração mais multirracial e liberal que já existiu. É a geração que não tem carro próprio por opção e opta por transportes inteligentes, partilhados, em que o acesso é fácil e oferece outras experiências.

É esta mudança no comportamento geracional que se tem verificado muita ligação à nova revolução industrial que estamos a experimentar, a Indústria 4.0. Esta revolução não se limita à área dos sistemas de informação, abrange áreas como a nanotecnologia, a sequenciação de ADN, as energias renováveis e a computação quântica. A própria palavra “revolução” denota uma mudança abrupta e radical. Uma das diferenças desta revolução industrial para as outras é a rapidez com que as mudanças estão a acontecer na sociedade, responsabilidade da fusão e interação de todas estas tecnologias que tornam a quarta revolução industrial diferente de todas as outras revoluções.

Mobility as a Service

Como em qualquer outra revolução industrial, também esta interfere no mundo dos transportes e da mobilidade. A tecnologia existente na cidade e no seu sistema de transportes públicos (parte do sistema de transportes da cidade) é cada vez mais fundamental para apoiar a gestão da mobilidade da cidade. Os sistemas de transportes públicos possuem sistemas críticos para o seu funcionamento. Entre os diversos sistemas estão o SAE – Sistema de Ajuda à Exploração e o Sistema de Bilhética.

A desmaterialização dos títulos de transporte, uma geração menos proprietária e mais propensa à partilha de mobilidade e a necessidade de descarbonizar as cidades trazem-nos um novo conceito, o MaaS – Mobility as a Service. Com o MaaS, que é muito mais do que uma bilhética integrada, é possível ter integração dos diversos modos de transporte; é possível dar aos clientes uma opção tarifária diferente, ou seja, o cliente pode pagar o que usa (como acontece atualmente), ou, ao invés disso, pode pagar uma mensalidade que lhe dá acesso a um determinado pacote de mobilidade; o MaaS é uma plataforma única agregadora que permite gerir toda a mobilidade, desde a procura, a oferta, os tarifários disponíveis e mesmo os clientes registados e os seus perfis. No entanto, este conceito está dependente do modelo organizacional que a cidade quer (e tem) para o seu Sistema de Transportes, onde está inserido também o transporte público.

TUBconsulting

A criticidade destes sistemas é tal que os TUB – Transportes Urbanos de Braga, hoje uma empresa de mobilidade certificada pela NP4457 em Inovação, Desenvolvimento e Investigação, criaram o TUBconsulting. Este é um gabinete interno da empresa que trabalha a inovação, faz investigação e publicações científicas na área da Mobilidade e Transportes, tem vindo a trabalhar em conjunto com a IBM, a Cisco, a BOSCH, a Siemens, a BSB e outras empresas nos sistemas críticos dos TUB.

Os TUB são herdeiros de uma larga tradição, mas a sua ambição leva-os a fazer futuro a cada dia, através da sua imagem dinâmica e de continuidade.

Assumindo uma visão no sentido de ser reconhecida no domínio da mobilidade urbana integrada, como elemento distintivo na sociedade em termos de identidade coletiva, os TUB conduzem a sua atividade fixada em valores como conforto e acessibilidade, informação e partilha, património, transparência e pertença.

É esta visão que orienta os TUB na sua busca constante de criar novos meios e mecanismos de servir os seus clientes, reconhecendo a importância e valor da informação e na disponibilização desta. A evolução tecnológica oferece novas oportunidades e desafios às cidades, basta olharmos para a década passada e ver que o uso crescente da tecnologia, em todos os setores da sociedade, levou as cidades a integrarem a mais moderna tecnologia, de modo a sustentar o seu desenvolvimento, seja este económico, seja político, mas tudo isto criou também alguma incerteza.

É certo que esta incerteza oferece possibilidades de crescimento, mudança e inovação, até porque os desafios enfrentados incentivam ao surgimento de ideias e tecnologias que, como as Tecnologias de Informação (TI) e os Sistemas de Informação (SI), podem transformar o panorama desta época. Assim, com a aplicação das TI e dos SI às cidades, viu-se nascer o conceito de smart cities, conceito que demonstra que a Mobilidade Urbana Sustentável (MUS) tem um papel a desempenhar na promoção da qualidade de vida dos utilizadores da cidade.

Centro Nervoso da Cidade

A interoperabilidade e a implementação entre os diversos SI, tecnologicamente diferentes, é o mote para o Centro Nervoso da Cidade, em que diversos sistemas, já em testes nos diversos projetos com entidades como IBM, Bosch e Siemens, vão permitir manter a cidade conectada e alimentar uma nova mobilidade digital.

Assim, será possível trazer eventos à superfície e alerta para ações quando necessário, pois este Centro Nervoso direciona largas quantidades de dados para key users, garantindo que toda a informação, a par de todos os esforços das entidades municipais, será colaborativa.

Esta capacidade de colaboração permitirá a sincronização do esforço, facilidade na auditoria, participação e tomada de decisão suportada pela informação. Ajudará a interligar e analisar os esforços entre setores e agências à medida que acontecem, permitindo aos gestores a possibilidade da tomada de decisão através de informações consolidadas que os ajudam a antecipar aos problemas, ao invés de reagir.

Os TUB – Transportes Urbanos de Braga são uma Empresa Pública Municipal, constituída como tal em Janeiro de 1999, mas com a sua génese na criação dos Transportes Coletivos de Braga, no ano de 1882. A TUB – EM tem como objecto social a prestação do serviço de transporte urbano de passageiros no concelho de Braga, sendo a sua missão oferecer soluções de mobilidade e conforto na região, satisfazendo e surpreendendo expectativas dos parceiros envolvidos.