A LUGGit, plataforma de recolha e entrega de bagagens, disponibiliza-se para fazer serviços de entregas entre amigos e família para facilitar o transporte de roupa, comida, medicamentos ou outros objetos que necessitem de ser trocados durante o tempo de contingência.

Para solicitar o serviço, basta preencher o formulário neste link. Para já, o serviço está disponível na Grande Lisboa e no Grande Porto, sendo que a LUGGit está pronta para receber voluntários de outros distritos que se queiram juntar ao movimento e tornarem-se “keepers”. Para isso, deverá enviar um e-mail para wemoveit@luggit.app. Todos os “keepers” estão a trabalhar voluntariamente para ajudar as pessoas que mais necessitam.

A LUGGit é uma aplicação móvel que permite a quem viaja requisitar um condutor em tempo real para que a sua bagagem seja recolhida e entregue no sítio e hora escolhidos por si. Perante a necessidade de conter o contágio de COVID-19, minimizando a mobilidade dos cidadãos, a equipa da LUGGit voluntaria-se para ajudar aqueles que precisam de mais ajuda. “Em momentos de crise, temos de procurar soluções. O nosso objetivo é facilitar a vida de todas as pessoas em isolamento, apelando à consciencialização para não saírem de casa”, refere Ricardo Figueiredo, CEO da LUGGit.

Por forma a tornar o serviço possível, a LUGGit cobra uma taxa fixa de 2,5 euros, independentemente da distância da viagem. O valor da entrega é totalmente revertido para o “keeper”, para suportar os custos.

Este foi um dos projetos que se juntou ao tech4COVID19, um movimento criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa que está a criar soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar o desafio do COVID-19.

A tech4COVID19 tem em curso cerca de quinze projetos de combate ao vírus. Entre outros, contam-se projetos para melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para esclarecer dúvidas dos apoios concedidos pelo Estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar uma angariação de fundos para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos dos projetos.

O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão.