É já na próxima sexta-feira, dia 8 de julho, que abre as portas no Pavilhão do Conhecimento, a Cidade do Zero, um espaço que pretende ser uma experiência de cidade orientada para a sustentabilidade e que será um ponto de encontro de pessoas, projetos e marcas que têm em comum um modo de vida mais sustentável, com mais respeito pelo planeta e pelas pessoas.

“Mais do que um evento pensado para educar, a cidade do Zero é um centro de partilha, educação e interação”, explica Catarina Barreiros, criadora de conteúdos, fundadora do Projeto Do Zero e, organizadora da Cidade Do Zero, em parceria com o Pavilhão do Conhecimento.

Entre as atividades disponíveis, para além das muitas marcas que terão ativações ao longo dos três dias, encontramos as oficinas de reparação de roupa e calçado, zonas de troca de roupa e pontos de reciclagem de vários tipos de resíduos. “As pessoas podem levar roupa, calçado para reparar, roupa e livros para trocar por outros, e levar ainda, por exemplo, o óleo alimentar usado que têm em casa, e que será entregue diretamente a uma empresa para ser utilizado na produção de velas”, explica Catarina Barreiros.

Com os workshops, uma vertente mais prática da educação, vai ser possivel aprender coisas como fazer velas e sabão a partir de óleo alimentar usado, salvar plantas de interior, criar hortas, tingir tecidos com plantas ou fazer bolos sem qualquer ingrediente de origem animal. Há várias sessões esgotadas mas ainda há vagas em alguns workshops. Para as crianças haverá sessões de leitura infantil e ateliers de brinquedos reciclados, entre outros.

Nas palestras, a Cidade do Zero vai contar com profissionais especializados em diversas áreas da ciência para desconstruir a ciência climática, por exemplo. “Vamos poder saber mais sobre a lei de bases do clima, sobre o Carbono Biodiverso, sobre áreas marinhas protegidas, a importância da conservação dos oceanos, sobre a energia eólica, sobre a energia nuclear (se é uma boa opção ou não), entre muitos outros temas importantes”, avança a organizadora do evento. Do ponto de vista social, a importância da educação e empoderamento feminino, a acessibilidade, inclusão e ativismo ou a pobreza menstrual, são apenas alguns dos temas que vão também estar em destaque”. A programação completa dos workshops e palestras pode ser consultada no site do evento, em www.do-zero.pt/cidade-do-zero.  Para as atividades na Biblioteca, Cozinha e Laboratório, é necessário fazer inscrição no site. Para as sessões no Auditório, Átrio, Átrio da Fonte e Espaço Infantil, não é necessário inscrição previa, sendo o lugar garantido por ordem de chegada.

Na parte do mercado, a zona do consumo, há marcas na área do vestuário, calçado, cosmética, decoração, swimwear, entre muitas outras. Todas as marcas presentes são portuguesas e destacam-se por algum (ou vários) dos seguintes princípios: produção ética, impacto social, circularidade, gestão de resíduos ou trabalho com matérias-primas recicladas. “São dezenas de marcas incríveis, que conciliam a qualidade dos produtos, com o bom gosto e claro, a sustentabilidade”, afirma a organizadora.

A produção da Cidade do Zero pretende causar o menor impacto ambiental possível, pelo que optou pela utilização de materiais reutilizados e reciclados (como andaimes de construção e tecido de deadstock de fábricas nacionais), e vai contar com a disponibilização de caixotes de reciclagem no recinto, estacionamento de bicicletas, compensação das emissões do evento e até uma parceria com a plataforma de Investimento GoParity, que dará a cada visitante que escolha o bilhete de 3 dias, o valor total do mesmo, para ser investido em projetos de impacto ambiental e/ou social.

A acessibilidade e inclusão também não foram esquecidas no evento, e será oferecido o bilhete ao acompanhante de pessoas com deficiência. Para além disto, qualquer pessoa que precise de tradução de alguma parte do evento para Língua Gestual Portuguesa, poderá enviar um e-mail para mercado@do-zero.pt, de modo a ter uma experiência verdadeiramente inclusiva.

Os bilhetes diários para a Cidade do Zero custam 3€ +IVA, os bilhetes de 3 dias custam 5€ + IVA e estão à venda em www.do-zero.pt/cidade-do-zero. O evento não tem qualquer fim lucrativo, pelo que a totalidade do lucro reverterá para associações nacionais de impacto social e ambiental. A Cidade do Zero abre as portas na próxima sexta-feira e dia 8 e só fecha ao final do dia de domingo, dia 10. Funciona das 10h00 às 19h00.

O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.