O primeiro curso de “branding territorial” português, promovido pela Coimbra Business School (centro integrado no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra) permitiu desenvolver ideias e projetos de marketing local para dez territórios nacionais, com especial destaque para o Centro de Portugal.

Para além destes, a iniciativa de investigação aplicada permitiu ainda desenvolver um projeto para a marca territorial moçambicana “Marracuene”, de uma investigadora apoiada pelo governo local.

No conjunto dos 14 trabalhos desenvolvidos por estudantes e investigadores estão ideias e projetos tão distintos como uma rota de turismo literário para o Centro de Portugal, a gamificação do destino “Aldeias do Xisto”, o posicionamento da marca Figueira da Foz, a valorização turística da serra da Lousã, a estruturação de uma estratégia de marketing para a serra das Talhadas, ou a criação de uma marca gastronómica para Cascais, entre outros.

O curso – inédito em Portugal – desenvolveu-se ao longo do último ano com o objetivo de formar competências especializadas no domínio do branding e do marketing dos territórios, com a coordenação científica de Madalena Abreu, Cristóvão Monteiro, João Paulo Craveiro e Jorge Sobrado.

O sucesso obtido na primeira edição abre não apenas as portas a um relançamento em 2021, como à constituição do primeiro observatório científico português sobre marcas territoriais, que deverá ser formalmente constituído e apresentado nas próximas semanas.

Enquanto laboratório de investigação aplicada ao marketing territorial, o observatório terá como missão identificar políticas públicas de branding territorial, analisar casos de estudo nacionais e internacionais, realizar trabalhos de investigação aplicada, produzindo conteúdos científicos ou técnicos em parceria com instituições de base local ou regional.

Para os coordenadores científicos, este curso e este observatório “vêm ocupar uma lacuna importante nas formações e estudos aplicados do marketing territorial e criam condições para a qualificação de projetos e profissionais”.

Alguns estudantes e profissionais serão convidados a integrar o observatório a título de investigadores, beneficiando de condições de orientação, aconselhamento e acesso a redes e a informação privilegiada para o desenvolvimento dos seus projetos.

O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.