A ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto e a Altice Portugal assinaram, a 18 de novembro, um protocolo que estabelece o alargamento da cobertura de fibra ótica e rede móvel nas 27 Aldeias do Xisto. Está dado, assim, mais um passo para completar um puzzle com uma peça até agora em falta: a conectividade.
«Hoje, a tecnologia é uma infraestrutura básica para podermos comunicar e criar ainda mais valor a partir deste território que são as Aldeias do Xisto», considerou o presidente da ADXTUR. “O projeto das Aldeias do Xisto começou com pouco mais de meia dúzia de parceiros”, recordou Paulo Fernandes, acrescentando que muito se trabalhou para estimular a autoestima das comunidades e o espírito de rede. Um trabalho que se materializou numa rede e na afirmação de «uma das marcas mais improváveis, mas também mais especializadas na relação simbiótica entre natureza e comunidades. Os elos de comunicação mais orgânicos estão criados, mas precisamos da camada da conectividade para que todos os que querem estar, viver e trabalhar nas Aldeias do Xisto o possam fazer cada vez mais», sublinhou.
O presidente da ADXTUR reconhece o desafio que se segue, tendo em conta que «é um dos territórios mais interiores e complexos do ponto de vista orográfico.» Não duvida, contudo, que será cumprido. Paulo Fernandes sublinhou ainda que a parceria estabelecida com a Altice Portugal não se limita à questão das infraestruturas. As Aldeias do Xisto são um “laboratório vivo” e reúnem «um conjunto endógeno de ativos, recursos e potencial para chegar mais longe.» Por isso, o protocolo prevê que a ADXTUR e a Altice Portugal colaborem para encontrar «novas formas de prototipar serviços”, criando mais valor em torno destes recursos e alterando “a perceção de valor de uma zona do país que ainda tem muito para oferecer», refere.
«Num verdadeiro projeto de interesse público, potenciando a criação de valor nestes territórios e na região como um todo, é na consolidação da sua estratégia, na sua ação e na sua relação com estas regiões que a Altice Portugal promove o combate à desertificação e às desigualdades territoriais, proporcionando maior atratividade, investimento e turismo», refere a Altice Portugal em comunicado.
«Este investimento será mais uma das alavancas fundamentais para a excelência no turismo destas aldeias e desta região. Já somos uma referência e este investimento será o mote para que sejamos a referência. Seremos um verdadeiro exemplo de qualidade na Europa e no Mundo. Primeiro fizemo-lo com as Aldeias Históricas e agora com as Aldeias do Xisto e os resultados já obtidos devem ser um motivo de orgulho de todos e de grande satisfação em relação ao impacto positivo que causamos aos turistas nacionais e estrangeiros», refere Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal.
Segundo o presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, a empresa compromete-se a levar a fibra ótica até 14 Aldeias do Xisto, ainda este ano, prevendo-se que toda a rede terá cobertura até 2023. Porque a «complementaridade de serviços fixos e móveis é importante», serão também instaladas 11 estações móveis, reforçando as redes 4G e 5G. «Nenhum de nós tem dúvidas: o futuro é digital», disse o responsável, acrescentando que a aposta na tecnologia é decisiva para a «captação de investimento. E quando captamos investimento, criamos emprego e quando criamos emprego estamos a fixar população e desenvolvemos as economias regionais». Alexandre Fonseca considera que este projeto agrega «dois conceitos que têm de andar de mãos dadas: a modernidade e a tradição», procurando construir «um Portugal onde todos gostem de estar, trabalhar, viver e onde todos sejam felizes.»
A Rede das Aldeias do Xisto é um projeto de desenvolvimento sustentável, de âmbito regional, liderado pela ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto, em parceria com 21 municípios da Região Centro e com m 220 operadores privados, com o apoio do Centro 2020. A ADXTUR congrega, assim, as vontades públicas e privadas de uma região, que se revêem na gestão partilhada de uma marca, na promoção conjunta de um território, na criação de riqueza através da oferta de serviços turísticos e, finalmente, na preservação da cultura e do património do mundo rural beirão.
O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.