Os resultados de água não faturada no final de 2022, com apenas 18,3%, menos 5,4 pontos percentuais do que no ano anterior, colocam Gaia como um dos concelhos com menores perdas de água na rede de abastecimento pública em Portugal, entrando as Águas de Gaia, pela primeira vez, no grupo restrito de entidades gestoras onde aquele indicador é inferior a 20%.   

A sustentabilidade e gestão mais eficaz do abastecimento de água tem sido uma das apostas da Águas de Gaia. Desde junho de 2020, a empresa tem em curso um Projeto de Eficiência Hídrica, que possibilitou atingir, ao fim de 2 anos e meio, um mínimo histórico no indicador de água não faturada. Com uma poupança já alcançada de mais de 4 mil milhões de litros de água – o suficiente para abastecer o concelho de Vila Nova de Gaia durante quase quatro meses – o Projeto de Eficiência Hídrica atinge objetivos dois anos antes do previsto. 

Para o objetivo ambicioso, fixado numa poupança total de 6,2 milhões de metros cúbicos de água e de 5,8 milhões de euros em cinco anos, a Águas de Gaia avançou com um projeto inovador envolvendo outras entidades especializadas – a Indaqua e a Suez -, fazendo depender a remuneração dessas entidades dos resultados de eficiência hídrica efetivamente alcançados.

Verifica-se que os resultados são significativamente melhores do que o previsto, tendo-se atingido, no segundo ano, os objetivos previstos para o quarto ano do projeto.

Em 2025, data de conclusão do projeto, prevê-se que as perdas de água no concelho de Vila Nova de Gaia sejam da ordem de 10%, resultado, entre outras medidas, do trabalho desenvolvido na modelação hidráulica das redes, colocação de sensores ligados a programas de inteligência artificial, deteção ativa de fugas e ligações ilícitas, controlo de pressão nas redes e substituição de contadores.

“Conseguimos, graças ao trabalho diário das nossas equipas e das entidades envolvidas, antecipar resultados muito positivos e, em consequência, garantir poupanças ambientais e económicas muito relevantes, evitando que a água que foi captada e tratada para consumo seja desperdiçada antes de chegar a casa dos consumidores”, explica Miguel Lemos Rodrigues, Presidente do Conselho de Administração das Águas de Gaia.

“Os resultados do projeto têm sido tão positivos que estamos já a rever em baixa o objetivo final para o quinto ano, sendo que acreditamos vir a baixar da barreira dos 10% nas perdas de água, o que corresponde a uma economia global nos cinco anos do projeto de mais de 13 milhões de m³. Estamos agora a gerir de uma forma ainda mais eficiente um recurso, cada vez mais escasso devido às alterações climáticas, que é indispensável às populações, honrando o nosso compromisso para com a comunidade gaiense e com o planeta.”, acrescenta.

O texto acima é da responsabilidade da entidade em questão, com as devidas adaptações.