PRR: impulsionar a transformação para territórios inteligentes

Como se desenvolve um território inteligente, fatores críticos de sucesso

Com pouco tempo e elevada complexidade de execução, é essencial pôr em prática aceleradores que permitam aplicar o financiamento do PRR em tempo útil, ao serviço do cidadão alavancado em dados e em boas práticas transversais. 

Os centros urbanos têm vindo a ganhar novos contornos que requerem um constante ajuste de perspectiva para quem vive e utiliza as suas infraestruturas, mas também para quem serve o território. Observamos uma mudança na forma como visualizamos o nosso envolvimento enquanto cidadãos, alterando a previsibilidade dos movimentos e deslocações, desafiando os planos e estratégias delineados por prestações de serviço, tanto públicas quanto privadas.

A crise económica acelerou esta mudança, forçando pessoas, famílias e negócios a ajustarem os seus hábitos e estilos de vida. Foi neste ambiente que os territórios inteligentes passaram a ter maior importância. Recentemente, foi aprovada e apresentada a Estratégia Nacional de Territórios Inteligentes (ENTI), que fornece uma orientação para o investimento que está incluído no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A implementação bem-sucedida deste plano depende desta estratégia e do envolvimento de todos os elementos do ecossistema, reutilizando soluções, compartilhando boas práticas e coordenando esforços face às exigências requeridas pelo PRR, que precisa ser executado dentro dos prazos exigentes do PRR e cumprir com os marcos e metas a que se propõe.

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Assim a EY identifica três fatores críticos na abordagem a este :

1. A coordenação é um elemento chave, dado que os beneficiários do PRR que têm tido sucesso possuíam equipas dedicadas à gestão do programa e aos seus respetivos projetos, utilizando métodos e ferramentas adequadas;
2. A colaboração é outro elemento crucial para os territórios inteligentes que dependem de dados de forma holística. Mais do que soluções tecnológicas, é preciso um alinhamento e colaboração entre todos os envolvidos face às exigências e escassez de recursos.

   Por último, mas não menos importante,

3. A partilha de conhecimentos e a reutilização de soluções são fundamentais. Já foi realizada uma importante quantidade de trabalho nestas áreas e é essencial usá-los como aceleradores