Matosinhos aposta na neutralidade carbónica

Matosinhos aposta na neutralidade carbónica

Matosinhos foi a primeira cidade a desenvolver a primeira Zona Livre Tecnológica do país, onde são testadas, em ambiente real, soluções inovadoras capazes de induzir a alteração de comportamentos.

Para a presidente da câmara municipal, “a nova revolução industrial, baseada agora na transição digital combinada com a agenda da descarbonização, oferece-nos a oportunidade de liderar o processo desde o início”. Luísa Salgueiro salienta que “Matosinhos tem apostado, nos últimos anos,nos clusters da economia do mar, da mobilidade, das indústrias criativas e tecnologias de informação e comunicação”.

Assim, considera que o município está preparado para “assumir um lugar de destaque na transição digital, nesta que é a primeira zona livre tecnológica do país, mantendo uma aposta decisiva na descarbonização da economia e nos objetivos de desenvolvimento sustentável”.

Neste sentido, Matosinhos dispõe, entre outras iniciativas, de um living lab que visa o teste de novas tecnologias associadas à redução da pegada carbónica. Este laboratório consiste num bairro carbono-zero que se dedica a este processo, experimentando soluções como candeeiros que medem emissões de carbono, sistemas de partilha de bicicletas conectados com os transportes públicos, painéis solares no lugar de telhados que acompanham o movimento do sol e pavimentos especiais que utilizam a energia cinética dos veículos para a produção de energia elétrica.

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OUTROS PROJETOS EM DESTAQUE

• Mercado local de carbono baseado em blockchain, através do qual os comportamentos sustentáveis da população, tais como a substituição do carro por meios de locomoção ecologicamente sustentáveis como bicicletas ou trotinetes elétricas, levam à acumulação de créditos que poderão ser utilizados, através da plataforma AYR, para a aquisiçãovde vários serviços e produtos, nomeadamente no acesso a museus e piscinas;
• BluACT, um programa de aceleração de start-ups que nasceu a partir da rede europeia URBACT e das boas práticas associadas à criação de start-ups no setor da economia do mar, envolvendo sete cidades portuárias europeias.