A recolha de biorresíduos porta-a-porta já arrancou no município da Moita. Desde 10 de Janeiro, cerca de 200 habitações unifamiliares das zonas de Chão Duro e Broega, na freguesia da Moita, aderiram ao projecto e já começaram a separar os seus biorresíduos, colocando-os em contentores distribuídos pela autarquia.

O projecto arrancou na freguesia da Moita, mas deverá ser alargado a Sarilhos Pequenos, Gaio-Rosário e Alhos Vedros. Os moradores vão receber um contentor de 40 ou 80 litros, no qual poderão depositar directamente os seus biorresíduos ou acondicioná-los num único saco. Entre estes podem estar restos de comida, cascas de fruta e legumes, restos de carne e peixe, cascas de ovos, borras de café, saquetas de chá, etc., ou aparas de ramos, ervas e outros resíduos de jardinagem.

A recolha porta-a-porta será realizada duas vezes por semana, conforme indicações do município, cabendo aos munícipes a lavagem e conservação do contentor. Os biorresíduos recolhidos vão servir para a produção de composto, que será assegurada pela Amarsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos dos municípios da península de Setúbal.

De forma a aderirem ao projecto, os moradores das zonas abrangidas vão ser contactados por técnicos da SUMA, empresa contratada pela autarquia da Moita para assegurar a entrega dos contentores e o esclarecimento de dúvidas relativamente ao processo de recolha.

Esta iniciativa resulta de uma candidatura do município ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos), contando com o co-financiamento do Fundo de Coesão no âmbito do Portugal 2020. Recorde-se que, a partir de 1 de Janeiro de 2024, a recolha selectiva de biorresíduos ou a sua separação e reciclagem na origem passa a ser obrigatória, cabendo aos municípios essa responsabilidade.