Num exercício que teve como objectivo perceber se Lisboa é, ou não, uma smart city, a consultora EY Portugal convidou um grupo de 75 novos trabalhadores a identificar problemas, necessidades e oportunidades na cidade. O resultado final materializou-se na apresentação de seis propostas e no desenvolvimento de ideias e aplicações que pretendem melhorar a vida na cidade e que podem vir a ser implementadas no futuro.

O desafio, realizado através de passeios de observação directa das ruas de Lisboa, teve como objectivo avaliar o nível de inteligência urbana da cidade e serviu, também para “integrar os novos colaboradores na cultura organizacional da consultora”.

Depois de efectuada a observação da cidade, os 75 novos trabalhadores, distribuídos por grupos, apresentaram seis projectos que pretendem responder aos problemas e desafios observados pelos próprios. Os projectos foram, depois, apreciados por um júri composto por representantes do Turismo de Portugal, do MIT Portugal/Instituto Superior Técnico, da Associação Portuguesa do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), da câmara municipal de Lisboa e da EY Portugal. O vencedor apresentou uma solução de desenho inclusivo, direccionada para os problemas enfrentados pelos cidadãos com mobilidade reduzida no acesso a determinados locais.

A inteligência da cidade, ao nível da Internet das Coisas (IoT), foi o foco da observação e os restantes projectos apresentados reflectiram problemas identificados ao nível da mobilidade, tais como a questão da partilha de automóveis (carsharing), a monitorização da afluência dos transportes públicos, mas também o agendamento de refeições. No âmbito desta iniciativa, foi ainda desenvolvida, em parceria com o Turismo de Portugal, a ideia de criação de um chatbot – um programa de inteligência artificial capaz de manter uma conversa -, chamado Amália.