Durante três dias, de 27 a 29 de setembro, Lisboa torna-se o centro da agenda da sustentabilidade ao receber a segunda edição do Digital with Purpose Global Summit, um encontro à escala mundial sobre o papel do setor digital no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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A cimeira prepara-se para juntar mais de 20 mil pessoas no Altice Arena, entre elas 300 oradores nacionais e internacionais que vão debater três temas principais – biodiversidade, cidades inteligentes e sustentáveis e educação -,  procurando responder a outras tantas questões essenciais: como podem as tecnologias digitais ajudar a preservar todas as formas de vida e a gerir os recursos de forma eficiente?; como transformar digitalmente as cidades?; e qual o papel da tecnologia no acesso universal à educação e ao ensino?

As respostas chegam pela voz de líderes de todo o mundo, responsáveis de empresas e organizações, professores universitários e investigadores, jornalistas, representantes de municípios e outros intervenientes. É o caso de Davide Cassanmagnago que, em representação do Pacto Europeu de Autarcas para o Clima e Energia, modera um debate no primeiro dia (27/09) sobre o repensar dos espaços ao nível da mobilidade urbana sustentável e da resiliência urbana. Nessa quarta-feira, também se vai discutir, por exemplo, o futuro da biodiversidade, com moderação de Helena Freitas, cátedra UNESCO em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, bem como a necessidade de revisão dos sistemas de ensino e aprendizagem, desta vez num encontro moderado por Pedro Santa Clara , professor catedrático e fundador da escola de Programação 42.

No segundo dia da cimeira (28/09), o destaque vai para a presença de Massamba Thioye, project executive na divisão United Nations Climate Change Global Innovation Hub, convidada a moderar um debate sobre o papel das soluções locais para uma visão global comum. No mesmo dia discute-se também, entre outros temas, o uso sustentável dos recursos a nível energético, a transição digital na gestão das cidades e o papel do digital para a neutralidade carbónica.

O programa de sexta-feira (29/09) conta, por exemplo, com Giorgia Rambelli, diretora da Urban Transitions Mission (DUT), que vai moderar um debate sobre o financiamento da transição digital local, e Veerle Vandeweerd, cofundadora da COVID Education Alliance (COVIDEA), moderadora numa conversa sobre o trabalho do movimento internacional “Digital with Purpose”. A mobilização digital das comunidades para a ação climática ou a biodiversidade cultural são outros temas em análise neste último dia de cimeira. A sessão de encerramento estará a cargo do Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, e de Luis Neves, CEO da GeSI, Global Enabling Sustainability Initiative.

Para o responsável da associação empresarial que promove o evento, este encontro representa uma oportunidade única para as empresas dos setores público e privado, pequenas e medias, start-ups, as indústrias e as cidades acelerarem a implementação de inovações e de soluções digitais e sustentáveis”. Lembrando as múltiplas catástrofes que o mundo enfrenta atualmente, sublinha que “para libertar o potencial máximo da digitalização, temos de olhar para além das melhorias nos atuais sistemas e colocar as necessidades humanas e a sustentabilidade global no epicentro do que fazemos”.

Distinguir soluções que contribuem para um mundo melhor

No final da cerimónia de encerramento da cimeira, agenda para o final da tarde de sexta-feira, acontece a entrega do Digital with Purpose Global Award. Trata-se de um prémio que procura distinguir soluções digitais que respondam às necessidades humanas, diminuam a pobreza, aumentem a inclusão e protejam a natureza, em conformidade com a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030 das Nações Unidas, bem como o conceito Half-Earth, que defende a reserva de metade do planeta Terra à natureza.


“Queremos encontrar uma solução que contribua para um mundo melhor, onde 10 mil milhões de pessoas possam viver e prosperar. Temos provas suficientes de que o digital é a chave para enfrentar os desafios mais prementes da sustentabilidade e para capacitar os líderes mundiais na construção de um futuro mais sustentável”, diz Luís Neves sobre o prémio, cujas inscrições decorreram até ao dia 8 deste mês.

O júri, liderado por Georg Kell (chairman da Arabesque) e composto por 21 representantes de diversos setores, irá eleger a solução digital que mais contribua para pelo menos um dos ODS, com o pressuposto de já estar operacional e implantada no mercado.

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