Para o novo sítio web da justiça portuguesa, um mês de vida foi suficiente para serem publicamente reconhecidas melhorias ao nível da “proximidade, confiança, transparência, diálogo e experiência” na relação entre a justiça e os cidadãos. O reconhecimento veio da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), através do estudo A Economia Digital em Portugal 2017 – Casos de Transformação Digital, apresentado no passado dia 27 de Setembro.
O estudo da APDC analisou 100 casos concretos de transformação digital em sectores tão variados quanto o turismo, as telecomunicações, a indústria, os media, as infra-estruturas e transportes e a administração pública.
Foi precisamente neste último sector, que o documento analisou o caso particular da plataforma digital da justiça, JUSTIÇA.GOV.PT, a par de outras iniciativas digitais, como o livro de reclamações em formato electrónico, promovido pela Direcção Geral do Consumidor (DGC), ou o Escola 260, um sistema integrado de gestão do aluno, concebido pelo ministério da educação.
O documento concluiu que a nova plataforma da justiça nacional foi capaz de “dar, pela primeira vez, uma imagem única a todos os serviços” disponibilizados e destacou a filosofia de “melhoria contínua” do portal, assente nas críticas dos utilizadores, já que é através do seu feedback que têm sido corrigidos erros e aproveitadas sugestões. Segundo notícia divulgada pelo ministério da justiça, pouco mais de um mês após a estreia do portal, eram mais de 400 os contributos dados pelos utilizadores.
Serviços como o Nascimento Online, o Justiça no Meu Caso ou o simulador de taxas de justiça foram lançados em simultâneo com a plataforma digital.
No estudo, tornado público no 27º Digital Business Congress, pode ler-se que este “é um dos mais emblemáticos projectos de melhoria da interacção entre o sector da Justiça e o cidadão”.
A utilização de tecnologia cloud por parte da plataforma digital aparece, também, referida como uma vantagem para a agilização dos vários serviços prestados aos cidadãos, que vão desde a consulta de processos executivos, a pedidos de certidões de nascimento e ao início de processos de casamento e divórcio.
O estudo A Economia Digital em Portugal 2017 – Casos de Transformação Digital, da APDC, está disponível para consulta on-line, aqui.