No dia 2 de Dezembro, a gestão do estacionamento à superfície na cidade de Braga vai passar a ser feita pelos Transportes Urbanos de Braga (TUB). São 1800 lugares que passam a ser fiscalizados por uma equipa exclusiva de fiscais que vem substituir a Polícia Municipal nesta função.
Até agora efectuado pela Polícia Municipal de Braga, depois de a autarquia ter “resgatado” a concessão da ESSE – responsável pela gestão do estacionamento da cidade entre 2013 e 2018 -, 1800 lugares de estacionamento à superfície, repartidos por 44 ruas, passam a ser geridos e fiscalizados pela empresa municipal de transporte público rodoviário de Braga, TUB.
Será com recurso a uma equipa exclusivamente dedicada à fiscalização do estacionamento à superfície que os Transportes Urbanos de Braga vai proceder à gestão do estacionamento na cidade. Segundo notícia publicada pelo jornal Público, a equipa de fiscalização iniciará actividade com cinco elementos, número que deverá subir até dez no próximo ano. Para dar entrada nesta área – nova para os TUB -, a empresa, de capitais detidos na sua totalidade pelo município, criou um novo departamento, separando assim a gestão dos transportes da gestão do estacionamento.
O preço a praticar desce e a política de gestão do estacionamento foi desenhada para estimular a rotatividade na ocupação dos lugares, sendo cobrado o valor único de 80 cêntimos por hora (em relação ao anterior valor de um euro), estando previstas – ainda segundo notícia do Público – penalizações para quem mantiver o veículo automóvel estacionado por um período superior a duas horas. Adicionalmente, as multas a aplicar pelos fiscais dos TUB deverão ter o valor de oito euros.
Para breve, o pagamento do estacionamento à superfície na cidade de Braga deverá poder ser feito através da aplicação móvel da Via Verde. Entre as avenças, também devem surgir novidades, já que a avença anual, no valor de 12 euros e atribuída a moradores e comerciantes, passa também a poder ser requisitada por moradores que conduzam veículos 100% eléctricos de outras partes da cidade, num incentivo à descarbonização do centro da cidade.
A receita que os TUB venham a arrecadar, através da gestão e fiscalização do estacionamento em Braga, deve depois ser aplicada na renovação da frota de autocarros. Segundo Teotónio dos Santos, administrador dos TUB, é esperada uma receita anual entre os 500 mil euros e os 600 mil euros. Recorde-se que a empresa municipal anunciou a renovação de 30% da sua frota até 2020, com a aquisição de 32 novos autocarros – sete eléctricos e 25 a gás natural.