Dirigida às pessoas que procuram integrar a trotineta nas duas deslocações diárias, a CIRC lançou, esta quarta-feira, três modalidades de assinatura mensal em oito cidades portuguesas. No início da semana, a empresa de micromobilidade sediada em Berlim lançou uma funcionalidade que permite à aplicação móvel reconhecer quando um utilizador do serviço usa capacete. Quem o fizer, recebe um desconto na viagem.

Disponíveis para subscrição desde esta quarta-feira, os três passes mensais lançados pela operadora de micromobilidade alemã CIRC apresentam-se de forma “muito semelhante ao bilhete de transporte público”, explica a empresa em comunicado. Foram lançadas três tarifas mensais distintas “adaptadas às necessidades de cada utilizador”: uma das tarifas oferecendo o valor associado ao desbloqueio das trotinetas eléctricas da empresa e as outras duas oferecendo o desbloqueio e tempo de viagem (30 minutos diários ou 60 minutos diários, consoante a subscrição mensal que o utilizador escolha). Os valores variam entre os 10 euros e os 50 euros mensais. Segundo a CIRC, Portugal foi um dos primeiros mercados internacionais a “estrear” os modelos de subscrição mensal.

Para o director geral da CIRC em território nacional, Felix Petersen, “Portugal é um bom mercado para testar os lançamentos” da operadora de micromobilidade.

Presentes em Lisboa, Almada, Cascais, Figueira da Foz, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Braga, as trotinetas eléctricas partilhadas da empresa de micromobilidade alemã contam com uma outra novidade, apresentada esta semana. A aplicação móvel (disponível em dispositivos iOS e Android) necessária ao desbloqueio e utilização das trotinetas eléctricas, convida, desde segunda-feira, quem utiliza capacete nas suas deslocações a tirar uma selfie. Esta acção terá como resultado a aplicação de um desconto de 25% no preco final, caso se verifique a utilização do capacete.

Em comunicado de imprensa, a CIRC sublinha ter sido “a primeira empresa de trotinetas a criar um incentivo monetário para o estacionamento correcto”, auxiliando no “desafio das cidades de criar soluções que contribuam para a ordem do espaço público”.