Com o objectivo de priorizar a circulação de transportes públicos e veículos de emergência na cidade de Lisboa, a EMEL lançou, no passado dia 7, um concurso para a implementação do novo Sistema Inteligente da Mobilidade de Lisboa (SIM.Lx). O novo sistema será implementado em todos os cruzamentos semaforizados da cidade e vem substituir o sistema central GERTRUDE, implementado nos anos 80.

O novo sistema de gestão dos semáforos de Lisboa vai introduzir, nos cruzamentos semaforizados, uma “componente preditiva” que vai permitir priorizar transportes públicos e veículos de emergência, para além de permitir “a elaboração, em tempo real, de planos semafóricos especiais para acções programadas”, casos de eventos especiais, obras rodoviárias ou sinistros rodoviários. Segundo a EMEL, a tecnologia presente no sistema a implementar vai possibilitar a antecipação de situações de congestionamento, adaptando os tempos dos semáforos de forma dinâmica para cada cruzamento rodoviário.

Lançado pela empresa municipal no passado dia 7 de Setembro, o concurso para a implementação do SIM.Lx vai possibilitar a centralização de “todos os cruzamentos semaforizados de Lisboa”. Em notícia, a EMEL, que é a entidade responsável pela gestão da rede de semáforos da cidade, revela a existência de 547 intersecções semaforizadas em Lisboa, das quais apenas 138 estão ligadas ao actual sistema de gestão central – o GERTRUDE -, introduzido na cidade na década de 80 e “claramente desajustado às necessidades de hoje em dia”.

O valor do preço base do procedimento lançado pela EMEL para a aquisição, implementação e manutenção do próximo sistema inteligente de gestão dos semáforos da cidade de Lisboa é de 4,9 milhões de euros. Este é um investimento que tem como propósito “fortalecer um paradigma de mobilidade urbana que contribua para uma vivência da cidade mais tranquila, tornando-a cada vez mais segura e sustentável”, afirma a empresa municipal.