Já arrancou a segunda edição do Smart Open Lisboa (SOL). Envolvimento do cidadão, mobilidade, turismo e cultura e sustentabilidade. São estes os planos centrais do SOL, o programa de smart cities e open data que quer colocar as novas empresas ao serviço de uma Lisboa mais inteligente.

A fase de candidaturas está oficialmente aberta, até ao próximo dia 23 de Abril. Serão, depois, seleccionadas entre 40 a 50 startups para o Startup Challenge, ocasião em que será concedida a oportunidade de apresentar uma solução para qualquer um dos planos centrais ao programa. Os participantes terão acesso a grandes quantidades de dados sobre a cidade de Lisboa, respeitantes ao seu perfil demográfico e a muitas outras áreas da vida na cidade, tais como estatísticas de criminalidade, de tráfego, de transportes públicos e de cobertura de redes Wi-Fi e móvel.

O objectivo final é impactar, de forma positiva, a vida daqueles que vivem, trabalham e visitam Lisboa, explorando, para isso, todas as potencialidades dos dados abertos. Ao Startup Challenge segue-se o Bootcamp, uma semana de workshops e mentoria que visa o aprimorar do design das soluções e que contará, já, com um número reduzido de participantes, antes das fases de Preparação e Experimentação. Nesta última fase, a convocatória é para a acção, com um período de dois meses de testes, cujos resultados serão exibidos no derradeiro Demo Day. No final, as start-ups com melhores resultados receberão prémios das entidades parceiras e a visibilidade necessária à obtenção de investimento e novos parceiros.

Entre as entidades organizadoras do programa, contam-se a Beta-i, a câmara municipal de Lisboa, Turismo de Portugal, Startup Lisboa e Cisco.