A edição deste ano da competição de empreendedorismo Big Smart Cities é a mais participada de sempre, com 238 equipas inscritas. Já estão escolhidos os 20 finalistas e, à semelhança do que aconteceu na edição anterior, a categoria smart living foi a que registou mais ideias de negócio.
A 5ª edição do Big Smart Cities seleccionou dez finalistas através dos Big City Challenges, tendo os finalistas sido premiados com 500 euros e com o acesso à fase final da competição promovida pelo Vodafone Power Lab e pela Ericsson. Estes desafios decorreram em Braga, Porto, Coimbra, Évora e Lisboa. Os restantes finalistas foram escolhidos a partir das candidaturas submetidas on-line.
Os 20 finalistas distribuem-se por cinco áreas distintas: smart mobility, smart living, smart tourism, smart inclusion, smart green e smart living, tendo esta última categoria representado 40% do total das ideias de negócio apresentadas.
A PAVNEXT, desenvolvida por um aluno da Universidade de Coimbra, é exemplo de uma das soluções apresentadas na categoria smart green, com uma versão melhorada das lombas redutoras de velocidade. Através de um equipamento para aplicação em pavimentos rodoviários, permite fazer contagens de tráfego, ao mesmo tempo que reduz a velocidade de circulação dos veículos e produz energia eléctrica. Já no campo do smart living, surge o Brincar de Rua, um projecto de inovação social que promete devolver a rua às crianças através de wearables, ao promover as relações de vizinhança e reforçando o sentimento de segurança.
A proposta vencedora da competição vai arrecadar um prémio de 10 mil euros e receberá, durante seis meses, aceleração no Vodafone Power Lab, através de sessões de mentoria e da partilha de conhecimento e experiências entre as start-ups ali alojadas. Os segundo e terceiro lugares terão direito a um prémio de 2500 euros e poderão, igualmente, usufruir de seis meses de aceleração.
A grande novidade desta edição é a possibilidade que os vencedores terão de testar as respectivas soluções tecnológicas em ambiente real, na cidade de Cascais. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre Vodafone, Ericsson e câmara municipal de Cascais, que irá, depois, estender-se a outras cidades do país, através da construção de uma Rede Nacional de Cidades Experimentais. O objectivo é permitir que as start-ups nacionais tenham acesso a ambientes reais, onde seja possível testar as suas tecnologias.
Para transformar os projectos em negócios viáveis, os finalistas deste ano vão agora iniciar uma fase de pré-aceleração, que terá a duração de um mês e na qual vão receber apoio e formação num espaço de coworking.
A grande final do Big Smart Cities está marcada para o dia 11 de Julho, com apresentações por parte dos 20 finalistas e a revelação dos projectos vencedores.
Recorde-se que, em 2016, a Parqly, uma solução de estacionamento, foi a grande vencedora do concurso e a Smart Cities acompanhou aqui a visita da start-up nacional à sede e pólos de inovação da Ericsson em Estocolmo, Suécia.