Iniciado pela Universidade do Porto, pela start-up tecnológica Didimo, pela sociedade de advogados Vieira de Almeida e pelo fundo Ideias Glaciares, o PaperWings nasceu com o objectivo de financiar o percurso académico de estudantes do ensino superior nas áreas da matemática, ciências da computação, engenharia ou física. Até 13 de Setembro, o projecto português vai estar a receber candidaturas para a atribuição da sua primeira bolsa de estudos.

Até ao próximo domingo, dia 13, encontra-se aberto o período de submissão de candidaturas para a primeira bolsa de estudos atribuída pela iniciativa. O objectivo do PaperWings é financiar o percurso de estudantes no ensino superior que procurem “ter impacto no mundo” e alinha-se com dois dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) – a erradicação da pobreza e a garantia de educação de qualidade.

Apesar de ter iniciado a sua actividade com o apoio de quatro entidades, o PaperWings quer “juntar mais” e procura “crescer em comunidades locais que apoiem os jovens e os acompanhem na sua formação”, lê-se na nota de imprensa enviada pelo projecto português. Com o apoio de mais empresas, a iniciativa pretende alargar a sua oferta de bolsas “ao maior número de estudantes possível”.

A primeira bolsa, com candidaturas abertas a jovens com o ensino secundário completado e que procurem dar continuidade ao seu percurso académico em áreas como a matemática, as ciências da computação, engenharia ou física, vai garantir, ao vencedor, o financiamento do curso superior até cinco anos, a realização de estágios remunerados durante os verões e a atribuição de “um mentor especializado”, que procurará “capacitar para o mercado de trabalho”. Os finalistas serão anunciados a 21 de Setembro, sendo que estes, quatro dias depois, realizarão um pitch baseado numa ideia “que acreditam que terá um impacto positivo no mundo”. O vencedor da bolsa será anunciado depois, no dia 29 deste mês.