É a primeira vez que uma capital do Sul da Europa é finalista do prémio Capital Verde Europeia. A Lisboa, juntam-se Ghent (Bélgica), Lahti (Finlândia), Oslo (Noruega) e Talinn (Estónia).

Atribuído desde 2010 pela Comissão Europeia, este prémio destina-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que atinjam, de modo consistente, altos padrões de qualidade ambiental e que estejam comprometidas com o desenvolvimento sustentável, agindo enquanto modelo de boas práticas para as restantes cidades europeias. Já em 2014, Lisboa havia sido uma das 12 seleccionadas a competir pelo prémio de 2017. Agora, para o prémio referente a 2019, a capital portuguesa foi escolhida para integrar a shortlist final, que compreende cinco cidades.

Até ao momento, o galardão foi atribuído a nove cidades, entre as quais estão Copenhaga (Dinamarca), Nantes (França) e Bristol (Inglaterra). A vencedora de 2017 foi Essen, e será precisamente nesta cidade alemã que decorrerá, a 2 de Junho, a cerimónia de coroação da Capital Verde Europeia 2019. Para ganhar, Lisboa terá de destacar-se em 12 “Áreas Indicadores” (AI). Deste lote, constam, entre outros, a mitigação e adaptação às alterações climáticas, a qualidade do ar ambiente, a produção e gestão de resíduos, o emprego sustentável e a mobilidade. No mesmo dia, será igualmente atribuído o prémio europeu Green Leaf 2018, destinado a cidades que tenham entre 20 e 100 mil habitantes e que estejam empenhadas na área ambiental e na criação de emprego. Em 2015, foi Torres Vedras a vencedora desta distinção. Este ano, os nomeados são Leuven (Bélgica), Ludwigsburg (Alemanha) e Växjö (Suécia).

Enquanto Lisboa espera pelo anúncio, o vencedor da Capital Verde Europeia 2018 já foi anunciado: Nijmegen, na Holanda. Para a edição de 2020, também a cidade portuguesa de Guimarães tem a sua candidatura submetida.